Presságios do Fim

Terra de loucura

Estóica imposição que disseca meu espírito

Abraçando a sordidez provinda da necessidade

Por vezes beirando o abismo,

As incessantes viagens deixaram-me velho de coração

Oh querida, esse jogo não vale a pena

Quando por fim cair o perdedor

A quem então poderemos culpar?

Inutilidade do arrependimento

Sobrepujando atitudes do passado

O desespero batendo à porta

Necessidade de ti, nossos frutos não concebidos

Levados pelas areias do tempo

Fazendo-me chorar, ajoelhar

Não, não me dê as costas

Preciso aplacar a febre que me atormenta

Quero sentir a noite consumir-me na embriaguez do teu calor

Imprescindível oxigênio de minha alma

Isaque
Enviado por Isaque em 20/01/2007
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