È tanta dor,
misturada a muito amor,
no hospital...
Eu vejo morte, vejo doença e dor,
mas também vejo vida e amor.
È um bebê que nasce,
um paciente que morre,
fico assustada,
mas também encantada.
È o ciclo da vida,
a vida que deve ser vivida.
vivida com intensidade.
Uns chegam,
outros partem,
os que vão deixam saudade
e os que ficam vivem tentando
abrandar a saudade que arde.
Eu vejo nascer e vejo morrer
eu vejo a doença maltratar e deformar,
mas vejo também
 a alegria nos olhos de quem cuida
e faz a doença sarar.
Eu ouço choro e vejo muita gente lamentar.
Pois o meu ofício é ouvir,
è acalantar,
è observar e avaliar,
è também orientar...
esta é a minha lida como psicóloga hospitalar
e por causa dela eu vejo a vida nascer, seguir e acabar...
Francineti Carvalho
Enviado por Francineti Carvalho em 22/01/2007
Reeditado em 12/08/2017
Código do texto: T355274
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