Rasgas o último véu, rompendo a nudez da noite...
E qual lua fugidia,  investes no brilho das estrelas, que dormem apagando a luz. 
O céu troveja anunciando tempestade...E no clarão dos raios a imaculada imagem, segue nua.
Danças um Blue com os lobos, famigerados e loucos...
Nos muros da masmorra, vertem lágrimas e gritos guturais saidos das tuas entranhas... Quando teu corpo jorra prazer.
Então, entre negras nuvens, teus dedos tecem versos sobre o pergaminho que já foi pele.
E te encantas com o canto da minha boca brilhante...Sorris ao avistares a última gota de ti, correndo em meu queixo, enquanto a minha língua ávida... a devora...
E desaparece todo vestígio do que houve alí...
Nana Okida
Enviado por Nana Okida em 22/03/2012
Reeditado em 22/03/2012
Código do texto: T3568595
Classificação de conteúdo: seguro