O GARANHÃO

Na minha juventude, tempo que já vai longe, em minha cidade no interior do paraná, Cerro azul, o povo de lá gostava muito de espalhar boatos sobre a vida dos outros principalmente sobre a vida sexual, era preciso se cuidar com o que fazia ou falava para não ser vítima das más línguas. Era costume se reunirem na praça do lugar nos fins de tarde só para comentar a vida sexual das pessoas.

Eu moço pobre e muito tímido levava minha vida meio me escondendo, principalmente da mulheres que me achavam charmoso apesar de muito acanhado (envergonhado). O incrível é que lá nem mesmo os homens se salvavam, estavam sempre metidos nas fofocas juntos com a mulheres.

O maior defeito deles era o de comentar suas aventuras sexuais, cada um querendo ser mais competente na cama que os outros.

Como já disse eu era do tipo come quieto tinha vergonha até de ouvir os outros comentando sobre suas façanhas na cama.

Por eu ser assim estava sempre na boca do povo, logo me apelidaram de o garanhão. Fama que eu odiava, era tudo invenção mas logo as mulheres começaram a me olhar de modo insinuante e a se oferecerem para sair comigo. Certo dia eu saí com uma morena a mais bonita e cobiçada da cidade, isso depois de muita insistência dela, dizia que não queria morrer sem me experimentar, imaginem a cor que eu fiquei diante dessa cantada. A moça não era apenas linda era muito inteligente, era formada em jornalismo e cobiçada por todos os homens do lugar.

Depois dessa conquista a jornalista logo espalhou pra todo mundo que tinha me seduzido, como se diz, colocou no jornal pra todo mundo ler.

Isso tudo por causa da fama de garanhão que eu carregava comigo.

Logo as loiras começaram me cercar na rua cada uma mais linda que a outra, até que uma delas que era candidata a rainha da cidade me enfeitiçou com sua beleza e me levou pra cama com ela.

Acreditem vocês que só então eu constatei que as loiras de burra não tem nada, são loucas de espertas e na cama não ficam devendo nada as morenas que são muito boas e gostosas.