Sementinha.

Sementinha.

A sementinha tão pequenina,

Não podia em sua limitada compreensão imaginar.

Que uma vez que fosse plantada na terra

E alimentada com amor pela água da chuva

E pela claridade do sol,

Alcançaria os topos e seria forte e vigorosa.

Ir para o fundo da terra e ter que morrer para novamente nascer

A assustava e a amedrontava.

A pequena sementinha só pensava nos riscos que corria

Caso o sol e a chuva a abandonassem.

Ela não olhava o fato de poder germinar, crescer e dar frutos

Mas sim, o fato de acabar secando na terra caso

Caso não houvesse quem a alimentasse.

Então seu criador sabendo do seu medo mas não o aceitando a falou: “sementinha não tenhas medo de ir para a terra o teu tempo de semente já passou, é preciso que morra germine e de frutos, deixa que do sol e da chuva eu cuido, não tenhas medo. Estarei contigo o tempo todo, mesmo que em condições desfavoráveis, elas pela minha infinita graça serão favoráveis a ti. Te darei o suprimento necessário, mas para isso precisa morrer para a condição de semente, e comigo se tornar uma linda arvore que de frutos do meu amor.”

Ela então cofiou no seu criador e foi para a terra

Morreu para deixar germinar a natureza de uma planta nova.

Algumas vezes recebeu chuva demais e outras de menos,

Algumas vezes muita claridade e em outras quase nenhuma.

Mas contrariando as expectativas humanas ela cresceu e deu muitos frutos.

E provou que tudo coopera para aquele que crê no senhor seu criador.

Hoje ela incentiva outras sementinhas

Que morram para poder deixar nascer uma nova vida frutífera

Através das mãos do seu criador

Aline kalçovik Antunes Lemos

kalcovik@yahoo.com.br

Aline Kalçovik
Enviado por Aline Kalçovik em 25/03/2012
Reeditado em 25/03/2012
Código do texto: T3575961
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