Adolescência

Que saudades do meu tempo de menina carente,

De sorrisos largos, coração errante,

Acreditando na existência de um amor que nunca iria morrer.

Que tempo, que senso, que vida.

Toda ela perdida em um pequeno diário,

Cheio de expectativas para o próximo amanhecer.

Quantos sonhos, quantos planos que fogem da gente.

Quando o tempo sufoca aquele olhar inocente,

Que fazia da gente mulheres férteis de ilusões.

Nossa! Que medo, que longe estou daquele brilho,

Daquela essência que fazia do amor a prioridade do existir,

E fazia do amanhã a possibilidade mais intensa de ser feliz.