Aquela velha inspiração

Vejo muito que a tanto já poderia ter sido dito,

Tanta palavras a contar, terror, desejos e mito,

D’amores e causos que repetidos hoje, parecidos no passado,

De que forma contar? Não me vejo necessário a fugir,

Do modo simples de te mostrar, - Vamos à velha inspiração!

Que ascendera os grandes Mestres à eterna memoria,

Não só por saberem formas, mas tem a paixão, desejos e razão.

Aquela tão antiga e tão recente em linhas e versos viventes

E não tente fugir, fingir ignora-la, sabes que a vive agora,

Em suas linha ou pensamentos ou singelos movimentos,

Não fira o Seu orgulho criticando-a no passado as tem aqui,

Agora, seu presente! Ou então mate-a em seu peito,

Feche os olhos para tudo o que dela viu e diga se podes viver!

Dou-lhe meu conselho, amigo, -É nela ou contra ela que nasce,

As novas ou velhas ideias, um momento combate o outro?

Ou apenas dá nova forma àquela velha inspiração?

Então não faça-me mau, a mim e minha palavra-espada,

Que se no passado mudara o mundo, no futuro o fará.

Ariel Lira
Enviado por Ariel Lira em 07/04/2012
Código do texto: T3599206
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