Amor, eterno amor.

Podem parecer cinzas as tardes sem presença nobre,

Ou vãs, as noites em que minha "troupie" não sofre revista.

Mas, é tão claro como a luz da manhã, certeza de todo dia,

Vereda reducente, inda que o sol nos negue ultravioleta,

Sabermos que Ele reina, que nos sobrepõe a Sua destra,

A nos limpar a alma, nos aparar as arestas, nos lapidar.

Assim tem sido o feito de até agora:

Tão limpo, tão forte, demais sereno,

A nos induzir pensar, sempre a nos fazer tentar,

Para assim transformar-nos, fundir-nos, tornar-nos um só.

Se a soma der setenta vezes sete,

Ou a metade não for menor que trinta e oito e meio,

Esta será a matemática exata da nossa luz, do nosso amor.

Então, mais que enfático eu te anuncio,

Mais que eufórico eu te aceito:

Como você gosta e quer...

Como eu quero e gosto.

E não arriscar dizer:

- "Para sempre!"

Eustáquio Leite
Enviado por Eustáquio Leite em 16/04/2012
Código do texto: T3615890
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