POETA QUE SE DIZ NÃO-POETA.

Aqui, na quietude desse lugar, onde posso apreciar uma natureza singular, longe do burburinho da cidade, vejo, apreciando, um céu bem mais próximo de mim, a cada vez que levanto os olhos;

É a vida que desabrocha a cada passo;

Desperta em mim o poeta que gostaria de ser, para num rabiscar ligeiro, deixar tudo que sinto gravado numa folha;

Minha vida se enche de vida ao ver os olhos encantados de minhas crianças diante da beleza da natureza;

Na formiga que carrega sua folha;

Nas pequeninas e singelas flores do mato;

Na mamãe cabra que alimenta o filhote;

No barulhinho gostoso de um córrego distante;

Posso admirar, assim, a simplicidade e a grandeza da vida.

Escrito pela poetisa Maria Thereza Lepore Panza,minha mulher, no Hotel Garlipp em Nova Friburgo, datam muitos anos, aproximadamente na década de 1980.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 22/04/2012
Reeditado em 22/04/2012
Código do texto: T3626691
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