Tubilhão de Sentimentos

“Que faço com todo este turbilhão de sentimentos que me corrói a alma e o coração? Será paixão? Não, é amor… Foi o bendito Cupido que me flechou com o seu arco e sua pontaria certeira! Bendito, sim. Porque é sempre bom quando amamos, mesmo que por vezes não sejamos felizes. Pior seria se nunca o tivesse sentido, como certas pessoas que andam por aí e brincam com os sentimentos, não valorizam quem as poderiam fazer felizes, de quem lhes poderia dar asas e as fazerem voar. Sim, o amor é libertador, não é uma prisão. Todo aquele que prende e desconfia sem qualquer motivo, não está enamorado. Está, isso sim, obcecado e faz o outro sofrer com a sua confusão. O amor é o que sinto mesmo quando não estou contigo e quando estou. Disso, eu sei. Sei porque o sinto. Sinto com a nostalgia, com a esperança e com a certeza de te voltar a reencontrar. Sinto-o quando vejo um jardim cheio de flores, quando vejo um pássaro a voar, quando sinto a brisa no meu corpo que é semelhante ao toque das tuas mãos, provocando-me um arrepio, aí eu penso em ti. Penso como ficarias bem neste cenário tão lindo, tão celestial. Este cenário, que é o nosso lugar. É para onde me refugio e te encontro para recuperar as minhas forças, de forma a transpor os desafios no quotidiano e na própria vida. O meu amor é imenso como o céu, intocável como a brisa, puro como uma gota da chuva e tem a profundidade de todos os oceanos. És o meu porto seguro e o meu farol em noites de tempestade, por favor não me deixes naufragar. E no entanto, a pergunta persiste: que faço com todo este turbilhão de sentimentos que me corrói a alma e o coração?”

Autora: Cris Henriques

Blog: http://oqueomeucoracaodiz.blogspot.com/

Cris Henriques
Enviado por Cris Henriques em 15/05/2012
Código do texto: T3668672
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.