SILÊNCIO
SILÊNCIO
Hoje já escrevi tantos poemas
E minh’a alma pede mais
Acho que é porque ainda não disse
Tudo de que é capaz
Segurou palavras escondidas
Que so por você podiam ser ouvidas
No livro deixou em branco
O cerne do meu pranto
No capítulo da euforia
Achou que você não entenderia
Abraçou então palavras que servem a vários fins
Vestiu-as de múltiplos sentimentos
Metáforas iguais a mim
Ainda assim minh’alma não se contenta
Tenta verter o silêncio
que de longe a cumprimenta