Aldebaran

 
Aldebaran chora no seio da noite, entre as plêiades, seu choro de luz quase azul.

Dentro da silenciosa noite, é possível ouvir o soluçar da longínqua estrela que acreditou-se amada, e o seu nitescente lamuriar a derramar-se pelo véu da infinita madrugada, condoída e sem lua.

Ó Aldebaran, menina estrela de olhos mansos, o seu lamento ecoa como música astral por todo o universo e de cada lágrima sua, nasce um verso que se esparge luminoso...

O seu sofrer é belo. Verdadeiro o seu pranto. Seu sonho, um amor tão grande quanto o próprio éter no qual está mergulhada...

Elnath se ressente... Calaeno reluz solidária... Mas nada podem fazer...

Chora Aldebaran, no seio da noite, entre as plêiades, seu choro de luz quase azul... Zubenelgenubi fulge distante...
Rahna
Enviado por Rahna em 24/07/2005
Reeditado em 30/11/2014
Código do texto: T37297
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