Tu abjuraste o amor



No pretório excelso dos teus beijos,
Não mais leva em conta a razão,
E nem esclarecem quantum satis,
Na ladeira desses sentimentos,
Desce como uma pedra do alambrado,
O que foi num toque prima facie,
Nenhuma dúvida subsiste,
Na isenção desse incaloroso amor,
Sem me dar opportune tempore,
E arguta os talhos no meu coração,
É um divórcio de palavras em ação,
Que sinto e vejo inacolhido zelo,
Não poderás ilidir o meu pensar,
É tudo ou non hilum neste episódio,
Sem ódio e um tanto melódico,
Para exterminar o princípio devassador,
Por gestos ou silêncio me ignaro,
In radice eram belas flores,
Salpicadas no introit,
Onde fama volat ao fim do picadeiro,
Não cabe a exceptio veritate,
Convalescendo ao incontreverso desengano,
É um arame farpado de dentes sem mente,
No grau expropriante dos embaraços engomadas,
Não vinga as premissas levantadas do perdão,
Em que abyssus abyssum invocat,
Faz parte interina do indesejo,
Que se acode na vertente do fatos,
Com acta simulata sustantiam veritatis mutare non possunt.
Não. Não serei jamais litisconsorte passivo,
Na remota esperança ad dicendum a verdade,
Nihil médium est nesta estrada de emoções,
E nihil obstat de seguir un nuevo camino,
Aproxime-se desse amor e fale sério,
Nõ deixe o amanhã escorregar no vale,
Eu quero sempre te amar e cantar,
Por toda a tua vida sem cansar.


Vídeo indicado

http://www.youtube.com/watch?v=RxYfIwenRBU







ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 06/07/2012
Código do texto: T3763363
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.