Os seus olhos



Quando eu vejo você no meu caminho,
Tudo faísca com muita atração,
É amor com um sorriso,
É fuego energético sem sombras,
É domínio arqueado do coração,
Destino completo desse afeto,
Presumido no vestido da sinceridade,
Ampla luz que se pode admitir,
Celebérrimo arrimo da paixão.

É vida,
E a existência erguida assim:
Alegria,
Tristeza,
Amor,
Sonho,
Impaciência,
E tanto afeto pra lhe entregar,
Com ou sem flores,
Eu quero somente amar.

São os olhos da nossa visão,
Atravessando os passos,
Nem tudo pode ser uma flor,
Nem mesmo a vida me olha com anseios,
Assim como demora levar até você,
E o rito satisfatório é algo sério,
Quando se enfrenta um caso concreto,
Por isso, eu faço esse voo mágico,
Ultrapassando o tempo e todas as eras,
Somente para ter você nas estrelas.

Mais eu posso construir,
Um edifício dentro de você com ternuras,
Onde o fogo será eterno como o sol,
E não queima como a paixão,
Mais arde dentro de você na emoção,
Transmite domínio em querer clareza,
Certeza sem qualquer hipótese,
É fruto absolutamente certo,
Amar você em qualquer espaço,
No traço da alma no meu compasso.

Eu quero apenas,
Apenas pular,
Bailando nos sonhos com você,
E ver os seus olhos felizes,
Cantando e dançando comigo outra vez,
E dizendo nos meus olhos que me ama,
No beijo que enlouquece as brisas,
Aquece e queima as veias do coração,
Na canção que agora componho,
E sempre dedico a você com aclamação.

Talvez seja tudo de mim com dedicação,
Quando a aurora se abre e meus olhos não ver,
A trilha traçada do cupido que vagueia na alma,
Das inclinações bifurcadas dos pensamentos,
Sempre me faz lembrar um Mirante,
Num Barão ou Gramppa de um apaixonado,
Que vai nesta calçada indicada na teimosia,
Promove os sonhos mais uma vez realizado,
Eu vou eternamente te amar,
Lá encima está escrito nas estrelas,
Que o teu amor é somente meu,
E sempre me entrego no teu cálice.

Ao abrir as minhas pupilas,
No desenho residencial do teu amor,
Abrigo-me na rua desses encantos,
Eu não vou esquecer e nem perder,
As lembranças nas curvas por onde andei,
Dos freios que lhe dei,
Dos abraços apertados e sugados,
Suscitando essa intensa querência,
Sai compendiadas nestes versos,
A meação completamente consignada,
No sabor de querer mais amor,
Outra vez é tão pouco,
Pouquíssimo para nós dois.




Vídeo indicado

http://www.youtube.com/watch?v=4h2yw7xXocs



ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 06/07/2012
Reeditado em 06/07/2012
Código do texto: T3763860
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.