Espelho de Latão

É a alma em urgência de sentimentos. Que fazer se a ampulheta já vira em agonia de morte? Bom seria mergulhar na paz da flor esparramada ao calor do sol. Ou, aquecer o espírito na serenidade dessa luz que chumaça sonhos. Ah! O cobertor da vida ganharia um colorido alegre e indizível... Mas... o latão de lixo ainda estaria lá. Depositário de frustrações e decepções, trancando estradas... É por causa dele que muitos deitam o sonho e dormem a esperança. Foi neste espelho que muitas vezes me perdi. Por isso, meu poema é sempre de sentimentos urgentes. Ele sangra por aquilo que nunca vivi...

Maria
Enviado por Maria em 07/07/2012
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