tomadas do destino (2005)

Das tomadas do destino, cruzam sob os olhos levados pelo tempo vários sonhos que são esquecidos com a criança que acorda para um novo dia, esquecidos por entre memórias do passado e a escuridão do silencio , divagam devaneios imperceptíveis, sensações há muito não sentidas são companhia dos sonhos solitários.

Duma pequena esperança abrem-se as portas da liberdade que conduzem a felicidade atemporal duma vida que há muito é esquecida, junto descansam as pessoas que sonham, que calam e vivem. Da felicidade pouco sobrou senão algumas sementes que necessitam de água e terra fofa para exalarem o odor eterno dos sonhos. Sim a primavera é tão calma e sedenta!.

Dos castelos que construí, magoas restam algumas pedras para fazer a estrada, dos sonhos restam folhas pelo chão e do futuro um brilho estranho como o sol e a lua. Cada segundo é como uma onda que se vai trazendo outra das profundezas da alma e retornando a seguir.

Da tristeza é um mero sentimento que acomoda a esperança e a felicidade futura. Dela é possível extrair sonhos que calam há tempos e símbolos que acomodam na alma. Tão distante quanto uma estrela e ao mesmo tempo tão perto quanto o sol a tristeza deve ser complementar a alegria, e ambas conduzirem aos sonhos do futuro.

Do amor, meu ego exige ciúmes, meu corpo prazer, minha mente razão, e minha alma eternidade, ... assim do amor se faz a guerra de da guerra a paz. Do amor nada posso dizer senão sentir, cada brisa um segundo, cada sopro uma pequena poeira que se esvaire para o mundo. Do amor nada posso dizer senão que seja ele próprio.

(01/11/2005)

Tamnil Saito Junior
Enviado por Tamnil Saito Junior em 13/02/2007
Reeditado em 14/02/2007
Código do texto: T379322