O que posso senão amar?
O que posso senão amar? Desfazer o desejo dessa alma impaciente e esquecer o segundo dantes da maravilha do beijo, como posso?
E o veludo que me toca, sendo, dantes, incandescência?
Não quero a placidez dos dias sozinhos ou a morte-vida dos indiferentes.
Preciso das flores desenvolvendo em primaveras juvenis.
Quero chuva, força de raios desprendendo minhas raízes e seivas de amor em meus rumos.
O que posso senão amar?