Arrogante dissertação

Arrogante dissertação

jbcampos

Permita-me o autoperdão, meu caríssimo irmão, sem hipocrisia quero ratificar a amorável poesia fraternal, retirada do meu modesto embornal de todos os dias. Não desejo a glória, apenas a vitória no ensejo da sua virtuosa leitura com olhos de ternura no cumprimento de minha missão de escrevente apaixonado pela palavra quente, e de ação vigente. Apenas tento ser convincente, embora, muita gente pense diferente, pois, isto me dá a razão, que ora persiste neste persistente amanuense de missão pungente. Sem arrogância, sem beligerância, sem vaidade, espero... Realmente a minha pequenina mente reitera a qual desmente o meu prazer sincero de escrever constantemente. Em outras palavras: Sou apenas mais um entre tantos, entretanto, não quero perder o vaidoso encanto, prostrado num canto espiritualizado de qualquer sereia, chafurdando em poluída areia desta insignificante vida. Para descartar a falsidade, esclareço, já tenho bastante idade para saber aquilo que mereço. E com muito respeito e apreço a você ofereço algumas palavras; escritas na primeira pessoa, sem cabotinismo, e na simplicidade de simplório menino encanecido em branca cabeça. E a você que já vai criticar esta verborragia, pense bem, do que seria da sua linda poesia ao objetivar a sua resumida fala, com certeza perderia a beleza da musa, amarfanhando sua ala de glorioso encanto. Tornar-se-ía iguaria posta à mesa, porém, insípida e despida de prazerosa singeleza ao jantar nesta parnasiana sala. Quiçá, seria sua oratória intumescida de horroroso planto e inglória incerteza. Porém, dentro de tantas palavras, existe a lavra de cada leitor de hieróglifos à sabedoria de Champollion, na retirada de sua própria alimentação.

Faça bom proveito.

Escreva com sentimento poético.

jbcampos
Enviado por jbcampos em 08/08/2012
Código do texto: T3819906
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