Nefelibata apaixonado

Amei-te? Penso que sim. Afinal, busquei com todo vigor tuas mãos e, com isso, alcançar teu ordinário coração. Derramei mais lágrimas do que uma nuvem tempestuosa. Vivi como um nefelibata idealizando um cotidiano contigo. Guardei todos os encorajamentos e fiz de teu sorriso poesia. Nomeei nossos filhos fruto da minha imaginação. Desejei uma cama pequena, para que não houvesse nenhum vão entre nossos corpos desnudos. Aprendi a compreendê-lo e a seduzi-lo. Fiz o impossível para obter a oportunidade de viver ao teu lado. Logo, acho que te amei. Porventura, até mais que a mim!

Bruna Maia
Enviado por Bruna Maia em 16/08/2012
Reeditado em 06/06/2018
Código do texto: T3834158
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