Um Após o Outro

Um novo dia.

Ligado ainda, aos outros passados.

Um elo, ligando elos. Um novo dia onde se lembra de ontem.

De pessoas, fatos, fotos, imagens e espaços.

Uma ligação aliada.

Soma de um todo agora, de uma soma de antes. Novo, entre tudo até agora.

Complemento, entre se formar o completo. Apenas um antes, e outros mais agora.

A semente na terra, o rebento, o primeiro suspiro. O romper de uma nova vida. Regar, cuidar, fazer existir. Surgir do nada algo complementar. Depois a arvore, as folhas, a sombra, o tronco. Antes, semente, no agora arvore.

A falta num elo perdido, de antes.

Os entes, as velhas construções.

O lugar modificado, o espaço livre de agora. A falta agora sentida, através desse elo, desse novo dia, vindo de outros que passaram.

A juventude de antes, de um tempo perdido sem tempo.

Como ocupar, em fazer permanecer qualquer momento.

Aquele momento, e o de agora.

Seria novo se nao existesse. Seria novo, se nao houvesse relação. Talvez, renovação já existente.

Rômulo Cabral
Enviado por Rômulo Cabral em 20/08/2012
Reeditado em 18/07/2018
Código do texto: T3840022
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