Oitavo Sentido

Conter as lagrimas. Liberar a vontade do existir. Ter uma soma de varios momentos como fardo pleno. A base de existir e se expor. Ser um ser de varios lugares, momentos, amores, conflitos, revelações.

Ser um ser que existe em fim. Qual a razão?

Varias razões, somar num tecido. Tecido, formado por partes que unem uma só.

Qual parte seria a melhor? A pensante talvez. A outra que também é importante, pois faz parte. Qual a dor é a melhor? A de uma parte que talvez venha doer sem dor? Qualquer parte vale. A soma do todo vale.

A soma de se fazer valer por tudo relacionado a existencia.

Pais, mães, filhos, parentes, vizinhos, amigos, conhecidos, todos os outros ligados a tudo tambem. Onde começa, onde acaba? Estamos ligados, estamos em corrente, ligados, atados. Ao falar, e ao ouvir. Ao ver, e sermos vistos. Tocados, quando tocamos.

Um tecido de um todo, permanente, vivo em suas funções diversas.

Um, determinando o outro. Um, em função de varios outros. Uma sequencia daquilo que representamos em função do existir.

Os sentidos. A voz. O Olfato. O tato, o nosso mecanismo, as partes desse todo em nós.

O tempo. Onde acumulamos a nossa obra. Montar tudo em partes definidas, com nomes, formatos. A obra, onde escolhemos. O nome, a imagem, o perfil, num organograma funcional. Adequado aos padrões morais, sociais. Somos assim, uma forma de vida complexa. Ligado as outras vidas do planeta. Vidas. Outras tantas. A cadeia alimentar, o processo. Vidas em funções de vidas.

Rômulo Cabral
Enviado por Rômulo Cabral em 20/08/2012
Reeditado em 18/07/2018
Código do texto: T3840080
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