Sem véus...


Ah, essa vida é só de alegrias...
Cansei de engolir sapos,
de lamentar, em versos e poesias.
Hoje, só por ti, até brejo eu engulo.
Morando dentro da lagoa,
busco o meu príncipe, mergulho...
Beijando o sapo, numa boa.
Pela manhã, café na cama
com frutas e cereais.
Almoço de rei, com direito a sobremesa...
E nada faltará...jamais!
O chá da tarde, servido
em finíssima porcelana inglesa.
E na ceia, apenas mel...
Na taça fremente, viva, vibrante,
nua, sem véus...
Assim, como tua única amante!

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Nana Okida
Enviado por Nana Okida em 13/09/2012
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