não queremos festas

germes, epidermes, profanos seres da terra

parecem iguais à um poço sem fundo

germina, domina, se alastram até os picoas da serra

vivem nos quatros canto do mundo

e nós , sem voz, não fazemos nada, por que?

temos que pulverizar, cortar o mal pela a raiz

para que no futuro não teremos esta infecção

temos que lutar, se for para o bem

de todos nós, não importa a quem

mesmo que seja preso por esta questão

imundos, vagabundos

eu quero ver cabeças tombarem, enfim

seja no machado

cortando o mal, enterrando o passado

dizer que chegou ao fim

a nossa hora é esta

não queremos festa e sim mais amor

queremos uma nação

tal qual a mãe mui sublime

não queremos contraventores

homens maus, praticando crimes

queremos viver em paz sem magoa ou dor

germina, calor do amor que lhe deram

germina suor do prazer pelo o bem que lhe faz

germina samba da canção que hoje é fera

germina vontade, para dar-nos a felicidade num gesto de paz.

Abel Camargo
Enviado por Abel Camargo em 15/09/2012
Código do texto: T3882818
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