É quando minha alma se parte ao meio, como um gomo de uma fruta doce que a faca lhe invade, separando seu completo do inesato. É assim, que eu me sinto, quando meu reencontrar te encontra, perdido no acaso da fibra otica digitalizada em sentimento. Onde o meu, parece ser tão seu, mais ainda não foi. Quem me afirma que um dia será todo, essa minha parte agora repartida?

Nunca foi boa em matematica. Tanto que ainda não cheguei a entender como dois podem ser um! Tão complexo vem ser o amor, quando o seu amplexo de não ser nada para alguns. Que ainda fico envolto ao sentido de ser o que não é amor, quando ele já existe mais levo na intenção de nega-lo dentro de mim, como se não existisse. Passando assim, eu não mais existir, sendo você.

Quando você se torna, eu, dentro de você, assim será, você dentro de mim.

Apenas um certeza do incerto que todos um dia viverão... Só que meu tempo é curto. O amor fugiu pela janela enquando eu esquentava um simples prato de sopa que me restou do inverno passado.

Talvez, pode ter sido que não era o amor, ou parte dele. Mais todas as noites deixo a janela aberta, para o vento frio me visitar. Ainda espero que o amor venha e resolva pular a janela. Mais, pensando bem... pode ser que ela seja educado e entre pela porta.

amor tem desses devaneios... é so aprender a "respirar"!

Samara Lopes
Enviado por Samara Lopes em 27/09/2012
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