AMOR, por ai...

Caminhando por entre o passado e o ausente, resta esse presente, algo assim intuitivo, mas que garanto, vale a pena ser de novo. De todos os lugares, planejados ou não, esse aqui, que não ausente, que não passado, para mim, ou esse ai para você, é o melhor lugar do mundo, porque nosso lugar. Tudo parece algo comum, tudo muito lógico, obvio demais, as vezes sigo o politicamente correto, as vezes, para me lembrar que existem certas regras que não podem ser quebradas. Esse monólogo incipiente, solto, quase um vazio de idéias, novas idéias é meu registro de que inspiração pode nascer do cotidiano, do bom senso. Falando em melhor português, dizer o que se pensa, mesmo que isso seja o recorrente das multidões, afinal amar é comum e todo mundo ama por ai, todo mundo falar de amor por ai, todo mundo sofre de amor por ai, e por ai vai. Deixar solta sua vontade de escrever, livrar-se da vaidade de parir um texto genial e cravar no "papel" a mais boba das frases, isso é viver brincando de ser poeta. Brincadeira gostosa, tão gostosa quanto verdadeira, porque para se ser poeta é preciso antes de tudo, ser gente simples o suficiente para sentir o mais humilde dos desejos, o mais corriqueiro olhar de amor que se tem por ai.