Mas... adeus

Mas já está tarde. E está na hora de aceitar que tudo tem um fim. Por mais que doa, chorar não vai resolver. Algumas pessoas tornam-se tão especiais, que simplesmente por existirem, fazem com que nossa existência fique de alguma forma mais completa, mais bonita e mais alegre.

Mas as forças destruidoras do mundo, vão massacrar os sentimentos. Eles mudam, bem como as estações, bem como o brilho dos olhos, bem como o amor. Esse existiu sim, da forma mais pura possível; de uma forma quase fraternal. Amor de querer cuidar, de querer beijos na testa e nariz com nariz.

Mas ele também acabou. Só o que restou foram seus olhos inchados e vermelhos, e o cansaço. A vontade de gritar, de matar, de correr, de ser amado de novo.

Mas eu agradeço à você, meu amor. Por todo o tempo devotado, por todo o carinho, todas as palavras doces – e pelas agressivas, que também me fizeram crescer.

Mas também espero um pedido de desculpas. Por ter tirado meu sorriso, minhas noites bem dormidas, minha preocupação comigo mesma.

Mas, mas, mas... mas eu não posso continuar assim. Espero que o mundo reserve à você, algo tão lindo quanto seu sorriso. Você me renovou, para me destruir.

Eu te amei, e eu te amo. Mas... adeus.

Carol Santucci
Enviado por Carol Santucci em 12/10/2012
Reeditado em 13/10/2013
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