Lembranças da infância, no sabor de uma pitanga.
Cheiro e gosto de pitanga povoaram minha infância.
Por isso plantei um pé de pitanga em meu jardim.
Ano passado ele floriu, mas não deu fruto.
Mas este ano!... A pitangueira carregou!
Que alegria!...
Ao saborear esta fruta miúda, vermelhinha, agridoce, de aroma suave: Sentimentos adormecidos foram surgindo....
...Na cor rubra da pitanga: Lembrança de um coração puro e palpitante.
...No seu sabor silvestre, o prazer da liberdade de uma infância feliz: Pés descalços, vestido roto manchado de frutas, um recanto sob a copa de uma árvore, cheiro de folhas secas e úmidas; o quintal de minha avó! Lembranças de minha infância! Brincadeira de casinha e comadres. Boneca enrolada em trapos. Tocos de madeira e caixinhas de papelão imitavam mesa, cadeira, cama e fogão. Já era treinamento para futura dona de casa.
Assim, entre risos e traquinagens, eu saboreava todas as frutas do quintal, sem a preocupação de lavá-las.
Tudo muito diferente de minha casa no Rio de Janeiro.
Sonhos e fantasias povoavam aquele coração infantil, que nada sabia das maldades do mundo.
Naquela época, eu não percebia que minha alma estava sendo adubada, e que nada seria mais forte do que o perfume das folhas, flores, e terra molhada pelo sereno da madrugada; tudo aquilo ficaria gravado, enquanto o resto: Seria varrido pelo tempo.
Bendita a árvore que plantei, e que me faz relembrar:
A doce infância no gosto de uma Pitanga!
Cheiro e gosto de pitanga povoaram minha infância.
Por isso plantei um pé de pitanga em meu jardim.
Ano passado ele floriu, mas não deu fruto.
Mas este ano!... A pitangueira carregou!
Que alegria!...
Ao saborear esta fruta miúda, vermelhinha, agridoce, de aroma suave: Sentimentos adormecidos foram surgindo....
...Na cor rubra da pitanga: Lembrança de um coração puro e palpitante.
...No seu sabor silvestre, o prazer da liberdade de uma infância feliz: Pés descalços, vestido roto manchado de frutas, um recanto sob a copa de uma árvore, cheiro de folhas secas e úmidas; o quintal de minha avó! Lembranças de minha infância! Brincadeira de casinha e comadres. Boneca enrolada em trapos. Tocos de madeira e caixinhas de papelão imitavam mesa, cadeira, cama e fogão. Já era treinamento para futura dona de casa.
Assim, entre risos e traquinagens, eu saboreava todas as frutas do quintal, sem a preocupação de lavá-las.
Tudo muito diferente de minha casa no Rio de Janeiro.
Sonhos e fantasias povoavam aquele coração infantil, que nada sabia das maldades do mundo.
Naquela época, eu não percebia que minha alma estava sendo adubada, e que nada seria mais forte do que o perfume das folhas, flores, e terra molhada pelo sereno da madrugada; tudo aquilo ficaria gravado, enquanto o resto: Seria varrido pelo tempo.
Bendita a árvore que plantei, e que me faz relembrar:
A doce infância no gosto de uma Pitanga!