Lux aeterna

Saudades daquele amor gostoso que fazíamos

quando eu deveria ter te abraçado bem quentinho

e ter você bem pertinho do meu corpo

Saudades daqueles beijos bem demorados

aqueles únicos nos quais não pequei

puros e de muito amor

verdadeiros

Saudade daqueles olhos nos olhos

quando dizer palavras era inútil

e um olhar era o suficiente

saudades de quando eu desenhava sua boca no meu inconsciente

sentia seu gosto nos meus olhos e seu cheiro dentro de mim

saudade de quando eu me sentia gente por que tinha amor dentro de mim

Saudades do calor inseparável das mãos dadas em todo lugar

o tal 'colado' de que todos reclamavam

Saudades

dos natais

os fins de semana

e todos os dias da minha vida em que eu tive um motivo

Você dá até saudades de mim mesmo

O quanto eu podia amar

O quanto eu podia pensar forte em alguém

e até hoje

quando penso em alguém, só penso em você

e quando penso em te amar novamente

Tenho saudades de quando eu era feliz!

Clóvis Correia de Albuquerque Neto
Enviado por Clóvis Correia de Albuquerque Neto em 10/11/2012
Código do texto: T3978240
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