NOITE TÃO SOLITÁRIA

Com tanta emoção ganhei a solidão noturna
A vitória da esperança ainda não sobrecarregou os dias
E as consequências são absolutamente visíveis nos olhos verdes
Despreparada totalmente para ir aos céus, dispo-me da vergonha d'agora
E visto-me da saudade que sinto de meu filho tão amado, brincando de games
Proclamada liberdade, quero devolvê-la e ficar aprisionada aos amores tantos meus
Não houve tempo algum em que os passeios não fossem reais e repletos de humor
Agora, a Lua me chama e vadia que é - me ancora em braços sórdidos bordados
Haverá rebelião nos móveis velhos arrebitados de madeira como noutra noite antiga?
Com a caerteza de que tudo terminará bem, dispo-me novamente de mim e visto-me
De ti, filho amado, parido de meu ventre, entre lençóis todos vomitados e ensaguentados...


lmblm 20h37min  
Luiza De Marillac Bessa Luna Michel
Enviado por Luiza De Marillac Bessa Luna Michel em 23/11/2012
Código do texto: T4001694
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