Egoísta
Nas noites de quase solidão,
Quando os teus passos soam
Subindo as escadas,
Meu peito torna-se livre e louco,
Meu sangue ferve nas veias
Ao imaginar a serenidade
Em tua respiração,
Então estremeço ao saber que,
Por mais esta noite
Saberei te conquistar.
Minutos estes que considero
Necessáriamente meus,
Não existe explicação,
Ou em minha boca palavras para definir,
O momento em que tuas mãos
Deslizam e tocam a febre do meu tempo,
Tesão que é sorriso, canto e vida plena,
Se um dia tiveres que partir,
Agora que minha história ainda é feliz,
Deixe-me morrer nestes instantes
E então egoistamente...
Os considerarei somente meus.