Pensamentos sem Rimas

Forçar até sair pela goela todo conteúdo do meu coração!

Um poema não,

Um bilhete censurado,

Costurado ciberneticamente.

E de tarde ver catástrofes,

Fazer pedidos de desculpas mal pedidas

E uma soneca numa casa com cheiro de tinta.

Inda pago pra ver que eu não sei pagar pra ver,

Eu não sei deixar pra lá,

Eu sei me preocupar mas sem aprender a agir!

Cansei de ler, quero ouvir!

Não quero ação, quero agir!

Não quero entender, quero experimentar!

Não quero ver, quero tocar, cheirar...

Eu quero sentir...

Eu quero me querer bem,

E fazer o bem mesmo quando meu corpo quiser o mau.

Eu assimilo, sintetizo e energizo,

Eu corro como comendo correndo,

Eu apago ascendendo o sonho da vida

Que se torna sonho de sono.

Sono de sonhos.

Sonhar enquanto durmo, sonhar enquanto acordo...

Sonhar enquanto vivo e até quando morro.

Eu morro toda vez que minha esperança desfalece.

Ela ressuscita, eu também.

Eu ressuscito como se todo o planeta fosse do meu estar,

Eu ressuscito querendo querer,

E ressuscito morrendo todo o ser sofrido que cala meu coração...