Somos a Memória que temos

A luminosidade da tarde e estes ventos de março em pleno janeiro me fizeram lembrar de quando minha mãe me arrastava para a Basílica de São José.

O caminha passava pelo Curso de Letras. Foi quando eu decidi ser professor.

Ela ia rezando caminho afora: dificuldades e adversidades.

Eu transcendia do presente para o futuro...

E aí ela me mostrou a imagem do santo agonizando. Descobri que nascemos para depois morrer.

A Basílica era do operário. O meu pai caminhoneiro.

Eu fiz História para ensinar 'humanidades'.

Leonardo Lisbôa, Barbacena, 21/01/2013.

Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 21/01/2013
Reeditado em 21/01/2013
Código do texto: T4097430
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