Um Sonho

Em minhas mãos a caneta corre,
como numa pista de corrida
a tinta entorna,
feito gasolina.

Já ultrapassei a barreira
do tempo, Já deu meia noite.
E no meu bojo
trago um Mundo todo.

Nos sulcos da minha face
o tempo fez a cama,
no rio dos meus olhos
apaga-se a última chama.

Uma voz me chama.
É Morfeu...Grande Morfeu...
Envia sua carruagem de fogo para buscar min'alma.
Eu não vou com o Barqueiro de Dante.

Já conheci Cérbero
e as trilhas das trevas.
Hoje, sou Anjo.
Sou as penas das asas de Morfeu.

Quando acordo o dia já clareia
e a luz da noite já se recolheu
Minha Alma retorna para um novo dia
Pois aquele outro, já morreu.


Regina Oliveira Devi
Enviado por Regina Oliveira Devi em 22/01/2013
Reeditado em 30/01/2013
Código do texto: T4098996
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