FALA-ME DE AMOR

Gosto de falar com você.
Suas palavras despertam todo o sentido de vida que havia se perdido em mim.

Você fala como alguém bem próximo às minhas dificuldades. Como se as adversidades que passei as tivesse vivenciado de perto.

Você fala abrindo minha mente e meu coração para a análise crítica e consciente do mundo. O mundo que muitas vezes reneguei e do qual não queria fazer parte. Esse mundo que foi cruel comigo, levando-me a desacreditar em minha capacidade de vencer as intempéries e ao turpor das minhas vitalidades.

Você fala para me fazer discernir o mundo real do útopico, para conhecer as barreiras e ultrapassá-las, para me enxergar com meu poder criador e renovador.

Você fala com o carisma de um conselheiro que não se deixa sugestionar, que sabe a medida exata para detectar as causas dos meus problemas e de como lidar eles.

Você me fala com docura sem haver a digressão de posicionamento firme e verdadeiro, que me faz refletir e me conduzir para uma nova forma de pensar, ser e agir no mundo.

Você me fala com sabedoria, sem falsos conceitos, sem evasivas.

Você me fala com a alma, com o coração... Mas sabe?! Eu quero mesmo é pedir-lhe uma coisa:
FALA-ME DE AMOR.

 

 

Maria Luiza D Errico Nieto
Enviado por Maria Luiza D Errico Nieto em 12/03/2007
Reeditado em 19/07/2023
Código do texto: T410561
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