O imigrante

Sentado no banco da praça,
Casaco antigo, ombros caídos...
Dos pés o cansaço é batido.
Um vento composto,
Com ares de infância juvenil,
Travesso corre atrás das folhas,
Afoito varre mar e palmas...

Fita o pó, lembra o rosto,
Deposto de sua terra natal
Lavrou glebas no Brasil.
Pós-escrito, ritual sentido,
Tira do bolso um lenço, um torrão!
Terra, terra, abençoada terra...
Ante a dolorosa rosa, o pagamento final.