Vômito de emoções
Minha linha de desabafo não carrega nenhum sentido,
Não precisa ceifar campos de ternura
Ou ironizar opiniões alheias.
Não me ponho a criticar,
Remeter autos velhos de solidão
E tampouco classificar o inclassificável.
Tramito nas veredas dos meus vagos seres,
Martirizo minha face em meio a meus devaneios
E afogo as mágoas em palavras controversas.
Minto ao meu ego em plena crise de paz,
Enlouqueço no mar de memórias nunca vividas,
Talvez ludibriosos e sinceros sonhos.
A utopia passa a ser camada essencial no meu olhar,
Nesse labirinto de emoções não deixo que reine a insensatez...
E demonstro a amargura que azeda o peito meu.