Vômito de emoções

Minha linha de desabafo não carrega nenhum sentido,

Não precisa ceifar campos de ternura

Ou ironizar opiniões alheias.

Não me ponho a criticar,

Remeter autos velhos de solidão

E tampouco classificar o inclassificável.

Tramito nas veredas dos meus vagos seres,

Martirizo minha face em meio a meus devaneios

E afogo as mágoas em palavras controversas.

Minto ao meu ego em plena crise de paz,

Enlouqueço no mar de memórias nunca vividas,

Talvez ludibriosos e sinceros sonhos.

A utopia passa a ser camada essencial no meu olhar,

Nesse labirinto de emoções não deixo que reine a insensatez...

E demonstro a amargura que azeda o peito meu.

Metanóia
Enviado por Metanóia em 30/01/2013
Reeditado em 30/01/2013
Código do texto: T4113151
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.