Recolher-te no tempo.
Busco-te nesses largos entardeceres sem estrelas no céu,
Trafego nas margens do período que trava o momento,
Vejo-te nos horizontes, no pensamento que anda ao léu,
Com olhos que vazam rios sinuosos como complemento,
Flertando ditados sutis montados em noites escuras,
Presença das máximas campeando ocasos em densidade,
Consumindo o escasso tempo que se perde nas lonjuras,
Empregando o tempo lógico que se consome nas cidades,
A aurora brotará com expectativa trazendo o sol na janela,
Claro suporte a encontrar com a serenidade e a alegria,
“Quem espera sempre alcança” para que esteja junto dela,
Busco-a no campo do além que se repete a cada novo dia,
Olhares refluem flúmenes alinhados como complementação,
Vistas elevadas atentando amanheceres na larga distância,
Dirigindo a estação que te reencontrará nesta apresentação,
E daí, te relocalizarei neste instante de culminante importância!