Nada vem do nada

Existe sempre algo mais

Por detrás

Da simples tristeza.

O que sinto

Atesta que estou vivo

E que todo o resto

É ilusão.

É nada mais que minha construção

Fática de mim,

Ao caracterizar a dor que invade o peito e, ao mesmo tempo, se esvai.

Porque cada sentimento que vem, e que vai,

Não vem do nada, e não vai ao nada,

Porque nada vem do nada e vai para o nada,

Pois tudo é Um.

A essência da minha existência sofre porque eu mesmo sofro,

Mas eu entendo!

E me conectado àquilo que, a princípio, deveria, simples e comumente, descartar.

Hei de completar

A mim, assim, então, vivo.