Eventualidade.
Não esperavam que fossem descobertas,
Naquela cena de eufórica contemplação,
A esperança afetuosa nos braços abertos,
A troca de um amplexo de pura emoção,
Parecia ser unicamente uma compressão comum,
Num cumprimento sem outras intenções,
Uma relação sem comprometimento algum,
No silêncio enfático de tantas considerações,
Os braços se abriram, o coração também,
Uma permuta cáustica na administração de sentimentos,
O intenso plexo no implexo deste vai e vem,
No envolvimento pueril dos desvairados elementos,
A descoberta de que o encontro aos dois fez bem,
Na pureza dos sentidos, entrega, evolução,
No desvendamento inigualável que este gesto tem,
Parada obrigatória no entendimento e razão,
Um envolvimento dos corpos com aperto de mãos,
Começara ali, o entrosamento a partir da amizade,
Aos poucos se viram muito mais do que irmãos,
No abraço desfilaram, perpetrando o afeto pela eternidade...