A volta, da noite

Solidão! era madrugada!

Caminho sem direção

Não tenho onde voltar.

Fugir não tenho motivo.

E ainda para onde ir.

Tempo, minutos e espaços.

Horas são duradouras.

Vejo luzes, luzes no alto.

Não preciso, é lua,são lampadas.

Estrelas, não nao posso.

Tenho duvidas.

Vejo grades de ferro! parecem telas

Fechaduras, é o portão.

Continuo na incerteza.

Onde estou?

Vem um brisa, brisa fria.

Parece chuva.

Retomo um pouco de realidade.

Doi meu peito, minha cabeça.

A meu lado, bem perto a cabeça.

Um guarda-chuva.

Tudo gira, gira muito.

Porque, não tenho conhecimento.

Noção do momento.

Acordo de vez.

Venho, e venho da multidao.

Multidão de mulheres, de bebidas.

Agora estou só, muito só,

Só onde não sei.

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