Sobre a contradição, o pessimismo e a liberdade.

“A contradição move o mundo, todas as coisas se contradizem a si próprias” -: porque somos, até em lógica, pessimista. Hume por Nietzsche

Porque enquanto também o mundo é contraditório somo-o mais que necessariamente a mesma coisa. Essas coisas que chamamos de alma que habitam nossos corpos tem por principio vital a contradição. Esses estados que as vezes usamos termos científicos para os conceituarem. Para mim não há nada mais falso do que podemos ser idealizados como seres que possam ser controlados por alguns psicoativos, isto não são nada mais que algumas drogas produzidas por alguma farmacêutica, mas, no entanto, eu não estou aqui generalizando, pois existem com certeza os casos mais graves de doenças psicológicas inseridos neste contexto de lucratividade. Mas se pararmos para analisarmos algumas pessoas, ou talvez também uma multidão de delas, elas só afirmaram o que eu disse anteriormente, o ser humano oscila entre vários estados que estão figurados como depressão ou hiperatividade, enquanto um não tem vontade de fazer nada, o outro, no entanto, são seres que não se concentram em alguma atividade, não por não sentirem vontade, mas porque, às vezes, não conseguem manter algum tipo de foco, como também quererem exercerem várias atividades ao mesmo tempo, que retorna ao que citei anteriormente sobre a falta de concentração, porém ainda cito outra questão, que é a capacidade de criação que é, com o tempo, oprimida pela Educação Escolar, por não entenderem os nossos vários estados. Poderíamos muito bem utilizar de subterfúgios para entrarmos em um contexto de aceitação, como por exemplo, os medicamentos nos dão algo que possam controlar nossas atitudes, como também, nos dar uma felicidade inexistente, um humor cru. Eu, no entanto, quero viver livre para voar entre as várias estações da existência, ser único em ser, mas sentir várias sensações que nos proporcionam agitações tão diferentes de uma das outras que me sinto vivo. Uma forte existência não transcendental, que oscila, oscila, e vibra. Eu estou me sentindo em total agitação que por um acaso me fez escrever sobre coisas, que talvez, eu esteja enganado por conta de algum tipo de alienação. Sei lá, talvez possamos estar o tempo nos enganando, pois talvez, ainda que sejamos de alguma maneira pessoas cultas, nos alienamos enquanto as críticas ao outro lado, sem que possamos abstrair talvez que algo de útil do lado que dizemos ser alienados por conta de algumas, também, atitudes. Eu já não sei de mais nada. Não sei quem possa estar certo, se é que existe alguma verdade, buscamos desde os filósofos mais antigos uma verdade, mas que até então, essas verdades não era nada mais que figuras de que possa existir algo que seja perfeito. Não, mais não existe algo que seja mais perfeito que o infinito e toda sua magnitude. Mais nada posso dizer agora, pois devo me calar. Pois alguém que fale muito, sempre é de inteligência inferior e que não consegue escutar a sua própria voz interior. porque nos sentimos sempre muitos assombrados diante do momento em que estamos sozinhos a pensar. Um até breve, talvez. Pois quem será você na nova aurora?

Guilherme Cesar Meneguci
Enviado por Guilherme Cesar Meneguci em 24/03/2013
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