Voar, vagar, divagar.
Hoje estou distante. Não consigo me concentrar no que faço.
Minha mente corre célere em busca de liberdade.
Meu raciocínio lógico quer me comandar e ordena que eu volte ao mundo real, que me concentre no aqui e agora...
... mas o espírito de poeta quer voar livre, sem amarras, solto como um pássaro, que apenas aprendeu a voar, e deseja, sôfregamente, explorar a imensidão dos céus, em busca de novos horizontes.
Luta sem tréguas... vence o rebelde espírito sonhador.
A mão cansada jaz, inerte, sobre o teclado, sem forças para contestar o sonho.
Este, liberado, viaja, sem fronteiras, saltitando como um serelepe...