ATÉ QUE ENFIM!

Ouço a lira

Escuto o assombro épico, a raspa

Fluente... Que exsuda... que faz meus 'ais' sorverem a seiva.

Sem fleimão, sem ojeriza minha pela carne e chorume alheio

Na pressa, não veio

A veia mais sangrenta e pútrida duma odisséia popular.

E não há ar

Não tem precisão de ser

Apenas o tênue e cármico holocausto de sentir o olor.

Aquele sabor há em pífias linhas

Contudo, abaulam-me, amendoam o estrelado céu da felicidade...

Até que enfim!

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 19/04/2013
Código do texto: T4248759
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