Ela escondeu a voz no quarto do tempo. O telhado do chão escrevia
com a luz apagada na aura da janela. Mirou de leve o lago fundo da porta
e abriu-se a parede em árvores enrugadas. Havia sonhado que vivia
e voava imperceptível pelas calçadas entulhadas de transeuntes.
Todos a viam no espelho cego da pressa mas, ninguém ousava ficar
guardando o outro. O rio de concreto havia silenciado o  córrego e floresciam  as pedras...e nasciam do jardim de concreto nuvens
envelhecidas,  sépias  molhadas dos olhos dos pés...