Do Ódio e Algumas Esperanças.

O ódio move meus dias! Sem ele eu não seria nada. Respiro e transpiro ódio. Com ele ultrapasso as poeiras dos tempos, dos ventos, dos relógios tiquetaquentes nos pulsos cortados, as dores e alegrias mundanas, as velhas profanas e homens sórdidos.

O ódio é minha razão, é a máquina que faz meu peito pulsar e meu cérebro racionar. Veja bem, ódio puro e simples, sem rancor, sem intelorância, sem mesquinharia, inveja ou covardia, o ódio simples e puro que faz com que não desista nunca, mesmo que a madrugada chegue sombria. O ódio é minha luz, 'com ele me salvo e dou a poucos uma esperança mínima!".

30.4.13.

Cristiano Covas
Enviado por Cristiano Covas em 30/04/2013
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