Imagem retirada do Google
Menina lendo -Helen Allingham (Inglaterra, 1848 – 1926)
COM A VELOCIDADE DA LUZ
Costumo dizer que meus pensamentos têm a velocidade da luz, vivem perambulando entre o passado, o presente e o futuro.
Relembro, planejo, imagino.Alinhavo e costuro. Sonho e vivo.
Foi num desses voos ao passado que meu pensamento pousou na literatura infantil que tanto amo.
É, acho que conservo um lado criança ainda, o sinto tão forte em alguns momentos, que chega a aborrecer a adulta que vive em mim.
Fiquei pensando nos meus livros, uma coleção dos Irmãos Grimm que ganhei de presente de minha amada e saudosa tia quando eu tinha quatro aninhos, eram livros lindos, com ilustrações perfeitas e que eu devorava com os olhos porque ainda não sabia ler, mas a vontade de lê-los era tão grande que seis meses mais tarde eu já os devorava soletrando e ficava imensamente feliz em poder unir imagem e som, o som mágico das palavras.
Tinha preferências pelas histórias que eram menos contadas, deliciava-me lendo as trapalhadas de João da Sorte, as diferenças de personalidades das irmãs Rosa Branca e Rosa Vermelha, a perspicácia do Pequeno Polegar, a atitude corajosa do Patinho Feio e a solidão e sede de liberdade de Rapunzel.
Nesse momento, com o pensamento no presente, releio esse pouso e questiono-me se não eram as características dos personagens citados que deixava- me fascinada por eles.
Uma breve pausa... Um suspiro... Um instante... Lá se vai meu pensamento buscando o futuro.
Voou novamente...
JP06042013
.
Menina lendo -Helen Allingham (Inglaterra, 1848 – 1926)
COM A VELOCIDADE DA LUZ
Costumo dizer que meus pensamentos têm a velocidade da luz, vivem perambulando entre o passado, o presente e o futuro.
Relembro, planejo, imagino.Alinhavo e costuro. Sonho e vivo.
Foi num desses voos ao passado que meu pensamento pousou na literatura infantil que tanto amo.
É, acho que conservo um lado criança ainda, o sinto tão forte em alguns momentos, que chega a aborrecer a adulta que vive em mim.
Fiquei pensando nos meus livros, uma coleção dos Irmãos Grimm que ganhei de presente de minha amada e saudosa tia quando eu tinha quatro aninhos, eram livros lindos, com ilustrações perfeitas e que eu devorava com os olhos porque ainda não sabia ler, mas a vontade de lê-los era tão grande que seis meses mais tarde eu já os devorava soletrando e ficava imensamente feliz em poder unir imagem e som, o som mágico das palavras.
Tinha preferências pelas histórias que eram menos contadas, deliciava-me lendo as trapalhadas de João da Sorte, as diferenças de personalidades das irmãs Rosa Branca e Rosa Vermelha, a perspicácia do Pequeno Polegar, a atitude corajosa do Patinho Feio e a solidão e sede de liberdade de Rapunzel.
Nesse momento, com o pensamento no presente, releio esse pouso e questiono-me se não eram as características dos personagens citados que deixava- me fascinada por eles.
Uma breve pausa... Um suspiro... Um instante... Lá se vai meu pensamento buscando o futuro.
Voou novamente...
JP06042013
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