Assim É!
E me acho com a alma exposta, sem moldura
Sem a proa a assistir coxas travessuras
Um lado atinge o ego retilíneo
Lato à pouca consciência que me resta
Trovões escolhem-me e me açoitam
Debaixo do lençol enxovalhado, ardo uma imagem
Martirizo-me num agouro de espada, farolete
E recobro minha ata em invólucro prata
Pura viagem.