Assim É!

E me acho com a alma exposta, sem moldura

Sem a proa a assistir coxas travessuras

Um lado atinge o ego retilíneo

Lato à pouca consciência que me resta

Trovões escolhem-me e me açoitam

Debaixo do lençol enxovalhado, ardo uma imagem

Martirizo-me num agouro de espada, farolete

E recobro minha ata em invólucro prata

Pura viagem.

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 29/03/2007
Reeditado em 30/03/2007
Código do texto: T430441
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