Quadras em sigilo.

Existem instantes que não devemos extinguir da memória,

Comodamente acertados nas porções da nossa felicidade,

Ocasiões que são partilhas presentes da nossa trajetória,

Que retratam nossos encantos, aspirações, responsabilidade,

Episódios abertos, que permanecem na mesma resolução,

Contemplados e esperados, se apresentam em descendência,

Observados, existentes no período que cremos na situação,

Se mantém acontecendo, admirados em plena reverência,

Conjunturas sensatas onde os abarcamentos obtém alcance,

Arranjos e questionamentos, serenidades e compensações,

Agigantados sinais, abranjos adstritos, no olhar de relance,

Acomodamentos e conhecimentos, quietudes e disposições,

E é na mente que abrolha o silêncio em formato de benção,

Aonde a tranquilidade discerne o imperativo do manifestar,

Onde se instrui a cunhar tempos de calma e concentração,

Conservando sentimentos e estudando com o nosso claudicar,

É lá que se nomeiam eras de paz e fábulas desta biografia,

Preservando aspirações, aprendendo com as claudicações,

Andamento conectado, manifestado, completando o dia,

Consentindo que as palavras surjam de nossas manifestações,

Há instantes para ouvir o silêncio nesta essência golpeando,

O afeto sustentado, pelo criador esteado, sustido, amparado,

Na vida que é um baque preciso, e aos poucos vai se soltando,

Da nossa alma, por nossas vontades nos momentos do passado...

Amaro Larroza
Enviado por Amaro Larroza em 25/05/2013
Código do texto: T4308411
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