Variações.

Como eram belos aqueles tempos de amores,

Quando a justa coerência contígua à razão sorria,

E nos campos floresciam em abundância as flores,

Na fecundação mágica descoberta em cada dia,

Como era lindo o revoar de pássaros e seus gorjeios,

A luz do sol resplandecendo com todo o seu fulgor,

A alma inocente projetando formosos devaneios,

O sopro forte do vento reproduzido com vigor,

Como era magnífico esperar a nova primavera,

A pureza infantil daqueles carinhosos instantes,

A poética harmonia e aconchego vividos na tapera,

A esplêndida e encantadora aurora que existia antes,

Como era diferente a entrega castiça e constante,

Quando acordávamos dos sonhos saudando a vida,

O abraço tinha uma inclinação bem mais relevante,

E uma promessa abonada, jamais era esquecida,

Como era bom desfrutar o sabor no convívio formoso,

E admitir sempre a mão de Deus como nosso guia,

Sentir a calma brisa num afago delicado e gostoso,

E abrir o peito numa entrega cordial de um Bom dia!

Amaro Larroza
Enviado por Amaro Larroza em 13/06/2013
Código do texto: T4339319
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