Minutando.II
Na fileira de linhas e em compassos sensíveis,
Curvando as mãos em estilos e sinais recolhidos,
Todos os talhes chamejantes, versos impossíveis,
As palavras palpitando por ti e por teus sentidos,
Assento minhas disposições tranquilas, acessíveis,
Experimentos que andam na tua acepção perdidos,
Aspiração grafada, amorosa em atos compreensíveis,
Bilhetes e poemas para ti minutados e ainda não lidos,
As falanges em frinchas abertas de meus dedos,
A brincar folheiam os luminares e publicações,
Desvendando carreiros sem nós, variados segredos,
E com ternura trazem as batidas de novas emoções,
As minhas mãos na ascensão romântica, pura, cristã,
Em pulsação registram e entalham os causos em boletins,
Mensagens e poesias para ti escritas em cada manhã,
Deleite alegre em ações exultantes com os mesmos fins...